As 5 Séries mais bem avaliadas da HBO e Apple TV

Se você é um verdadeiro fã de séries e está sempre à procura de produções aclamadas pela crítica, precisa conhecer as 5 séries mais bem avaliadas da HBO (Max) e Apple TV. Essas plataformas vêm conquistando os corações de espectadores e críticos com roteiros inteligentes, atuações poderosas e narrativas que ficam com você muito tempo após o fim do episódio.
5 Séries mais bem avaliadas da HBO e Apple TV

Se você é um verdadeiro fã de séries e está sempre à procura de produções aclamadas pela crítica, precisa conhecer as 5 séries mais bem avaliadas da HBO e Apple TV. Essas plataformas vêm conquistando os corações de espectadores e críticos com roteiros inteligentes, atuações poderosas e narrativas que ficam com você muito tempo após o fim do episódio.

Na HBO, não tem como deixar de falar de “Succession”, uma série que mergulha fundo nos bastidores de uma família bilionária disputando poder em uma gigante de mídia. Com diálogos afiados e uma trama que mistura política, negócios e relações familiares, “Succession” se consolidou como uma das séries mais comentadas e premiadas da atualidade. Outra produção de destaque é “The Last of Us”, que, além de adaptar com maestria o famoso jogo, aborda temas como sobrevivência e humanidade em um mundo pós-apocalíptico devastador.

Na Apple TV, “Ted Lasso” brilha como uma comédia reconfortante que conquistou o público com sua positividade e personagens carismáticos. Já “Severance” oferece uma trama mais sombria e enigmática, abordando questões sobre identidade e controle no ambiente de trabalho, com uma narrativa que prende e surpreende a cada episódio. E, claro, não podemos esquecer de “Chernobyl”, da HBO, uma minissérie que reconstitui de forma brilhante o desastre nuclear de 1986, sendo elogiada pela precisão histórica e pela tensão palpável em cada cena.

Essas cinco produções representam o melhor do que HBO (Max) e Apple TV têm a oferecer, garantindo entretenimento de qualidade para quem busca algo além do comum.

5 Séries mais bem avaliadas da HBO e Apple TV: Segue um resumo delas

1. Succession

Família Roy sentada à mesa em uma cena de poder e tensão da série Succession.
A família Roy reunida à mesa, representando as dinâmicas de poder e disputa pela sucessão na série Succession.

Em “Succession”, acompanhamos o drama familiar e corporativo da poderosa família Roy, dona de um império de mídia global. A série, que recebe 95% no Rotten Tomatoes e 8.9 no IMDb, é um drama instigante que mergulha fundo nos jogos de poder e na dinâmica interna de uma família bilionária que está sempre no limite do colapso.

O ponto alto de “Succession” é o roteiro afiado e os diálogos brilhantes que oferecem uma visão cruel e muitas vezes hilária do poder corporativo e familiar. Com personagens complexos, como Logan Roy e seus filhos disputando o controle da empresa, a série se destaca como uma das produções mais importantes da HBO.

Succession | Teaser Oficial Legendado | HBO Brasil – Este é um tabuleiro de xadrez e cada movimento é crucial.

“Succession” pode parecer um espetáculo de herdeiros mimados disputando a coroa do império familiar como se fosse um reality show caro, mas a série faz questão de explorar como esse caos de egos inflados e ambições mesquinhas tem consequências reais, tanto na vida familiar quanto no império midiático global. Embora o patriarca resista em largar o poder, os filhos travam batalhas absurdas, revelando a fragilidade de suas pretensões e sua total incapacidade de sobreviver fora da sombra do pai. O roteiro expõe sem piedade a futilidade da luta por um legado que nenhum deles parece verdadeiramente merecer, transformando o drama familiar em uma análise brilhante da ganância e do poder.”

Logan Roy, interpretado por Brian Cox, em pose autoritária na série Succession.
Logan Roy, personagem de Brian Cox em Succession, exibe sua postura implacável e dominadora.

2. The Last of Us

Imagem que captura a interação intensa entre Joel e Ellie, personagens de "The Last of Us", mostrando um momento de proximidade emocional em meio a um cenário pós-apocalíptico.
Joel e Ellie compartilham um momento de cumplicidade, refletindo o vínculo profundo que os une ao longo de sua jornada.

The Last of Us” traz para a televisão uma das histórias mais emocionantes e visualmente impactantes dos videogames. A série da HBO, que possui 96% no Rotten Tomatoes e 8.8 no IMDb, segue Joel e Ellie enquanto eles lutam para sobreviver em um mundo devastado por uma pandemia que transformou a maior parte da humanidade em criaturas violentas.

Além de suas virtudes inegáveis, “The Last of Us” também apresenta momentos que podem deixar alguns espectadores com a pulga atrás da orelha. Enquanto a profundidade emocional é admirável, algumas escolhas de enredo podem parecer um pouco apressadas, como se a série estivesse mais focada em agradar os fãs do jogo do que em desenvolver suas próprias narrativas. Os diálogos, por vezes, flertam com o clichê, mas, ainda assim, a autenticidade da relação entre Joel e Ellie brilha intensamente, mantendo o espectador envolvido. Mesmo com essas pequenas falhas, a série oferece uma experiência rica e emocional, garantindo que cada episódio seja uma viagem memorável em um mundo sombrio e complexo.

Imagem de Ellie interagindo com uma girafa em "The Last of Us", mostrando um raro momento de ternura e maravilha em meio ao cenário devastado do apocalipse.
Ellie contempla a girafa com admiração, trazendo um raro momento de paz e esperança no mundo caótico de “The Last of Us”.

As atuações de Pedro Pascal e Bella Ramsey elevam ainda mais a qualidade de “The Last of Us”, oferecendo performances marcantes e profundamente envolventes. Pascal entrega uma interpretação visceral de Joel, equilibrando com maestria a dureza de um sobrevivente calejado com a vulnerabilidade de um homem atormentado por suas perdas. Sua atuação transmite camadas de dor e resiliência de forma sutil, tornando seu personagem tanto acessível quanto enigmático. Bella Ramsey, por sua vez, impressiona como Ellie, trazendo uma energia rebelde e uma maturidade emocional que se destaca em cada cena. A química entre os dois atores é inegável, e juntos, eles ancoram a narrativa com uma autenticidade que ressoa emocionalmente, tornando suas jornadas individuais e coletivas ainda mais impactantes.

No entanto, uma crítica comum entre os fãs do videogame está relacionada à diferença entre as atuações dos atores e a caracterização original dos personagens. Muitos apontam que, embora Pascal e Ramsey ofereçam performances intensas e bem executadas, seus retratos de Joel e Ellie se afastam das nuances interpretadas nos jogos. A aparência física distinta dos atores e algumas diferenças no tom e na dinâmica entre os personagens em relação à versão interativa podem ser notadas, o que gerou certa resistência entre os puristas do jogo. Ainda assim, essas diferenças não comprometem a profundidade emocional que ambos os atores trazem, adaptando seus personagens para o novo meio com singularidade e impacto dramático.

Imagem comparando a aparência física de Ellie, personagem do videogame "The Last of Us", com a atriz Bella Ramsey, que a interpreta na série de TV. A imagem destaca as diferenças visuais entre a personagem original e sua adaptação televisiva.
Bella Ramsey traz uma interpretação poderosa de Ellie, mas com uma aparência física distinta da versão original do videogame.

A produção é mais do que uma adaptação; é um drama profundamente humano sobre perda, sobrevivência e o que significa continuar em frente em um mundo onde a esperança parece ter desaparecido. Com efeitos visuais impressionantes e uma narrativa envolvente, “The Last of Us” já conquistou tanto os fãs do jogo quanto os novos espectadores.

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3. Ted Lasso

Ted Lasso“, da Apple TV, tornou-se um fenômeno, conquistando 94% de aprovação no Rotten Tomatoes e uma nota de 8.8 no IMDb. A série é conhecida por sua combinação única de humor leve e otimismo genuíno, centrada na figura cativante de Ted Lasso, um treinador de futebol americano contratado para liderar um time de futebol na Inglaterra, mesmo sem ter experiência no esporte. Com um roteiro afiado, a série utiliza essa premissa inusitada para construir uma narrativa sobre empatia, crescimento pessoal e a capacidade de impactar positivamente os outros.

Trailer de Ted Lasso na Apple TV+

O grande trunfo de “Ted Lasso” está na qualidade de seu roteiro, que vai além da comédia simples e traz uma construção de personagens profunda e envolvente. Ted, interpretado brilhantemente por Jason Sudeikis, é mais do que um treinador otimista e desinformado sobre futebol; ele é uma figura complexa, que carrega suas próprias inseguranças e traumas, equilibrando humor e vulnerabilidade. Cada personagem da série, desde os jogadores até a diretora do time, Rebecca, é desenvolvido com camadas que revelam conflitos internos e crescimento emocional ao longo da trama. O roteiro cria momentos de leveza, mas também oferece espaço para reflexões sobre temas como perdão, amizade e autossuperação.

Entre as principais críticas positivas que “Ted Lasso” recebe está a sua habilidade de misturar comédia e emoção de maneira orgânica. A série não apela para piadas forçadas ou situações absurdas, mas sim constrói seu humor em interações autênticas e espirituosas, sem deixar de lado a profundidade emocional. O otimismo de Ted é contagiante, e muitos espectadores elogiam o efeito revigorante que a série proporciona, principalmente em tempos de incertezas. Além disso, a química entre o elenco fortalece a narrativa, criando uma dinâmica realista e cativante entre os personagens.

Imagem que mostra uma interação autêntica entre Ted Lasso e os principais personagens que treinam o time, em um momento descontraído e colaborativo no campo de futebol.
Ted Lasso e sua equipe de treinadores trocam ideias com autenticidade e humor, refletindo a colaboração que define o time.

No entanto, a crítica negativa mais comum à série envolve sua abordagem otimista, que para alguns pode soar excessivamente idealista. Há quem ache que a positividade constante de Ted, em um ambiente de tanta competitividade e pressão como o futebol, possa parecer um tanto irrealista, especialmente em algumas situações que, na vida real, exigiriam uma postura mais rígida. Mesmo assim, essa visão não desmerece a eficácia do roteiro, que, mesmo com essa crítica, ainda é elogiado por manter a coerência e desenvolver a trama com autenticidade.

A sensibilidade do elenco em interpretar o roteiro é outro ponto forte da série. Jason Sudeikis lidera o elenco com uma performance que equilibra humor e drama com uma naturalidade surpreendente. Hannah Waddingham, como Rebecca, também é uma revelação, interpretando uma personagem inicialmente fria que, aos poucos, revela suas vulnerabilidades. A atuação do elenco em geral contribui para que os momentos emocionais e as reviravoltas sejam genuínos, sem parecerem artificiais ou forçados.

Imagem de Jason Sudeikis, como Ted Lasso, e Hannah Waddingham, como Rebecca Welton, em uma cena de conversa intensa na série "Ted Lasso".
Ted e Rebecca discutem questões pessoais em uma conversa sincera, onde o apoio e a compreensão mútua se destacam.

Por fim, a qualidade da cinematografia em “Ted Lasso” merece ser destacada. Embora seja uma comédia, a série investe em uma estética visual cuidadosa, que reflete a leveza e a energia positiva de sua narrativa. A paleta de cores vibrantes e as locações no Reino Unido adicionam uma dimensão visual agradável, complementando o tom otimista da trama. Com uma combinação de direção artística bem pensada e performances cativantes, “Ted Lasso” se firma como uma das produções mais envolventes e emocionalmente ricas dos últimos tempos.

4. Chernobyl

“Chernobyl”, minissérie da HBO, é uma recriação fiel e angustiante do trágico acidente nuclear de 1986, recebendo 96% no Rotten Tomatoes e uma impressionante nota de 9.4 no IMDb. A produção se aprofunda nos eventos que culminaram na explosão do reator 4 da usina de Chernobyl, em Pripyat, e as consequências devastadoras que se seguiram. A série não apenas reconta os fatos históricos, mas também explora as falhas humanas e políticas que possibilitaram tal catástrofe. A minissérie consegue transmitir a complexidade do desastre, levando os espectadores a refletirem sobre as consequências da negligência e da manipulação em grande escala.

Imagem que mostra caminhões despejando líquidos para conter os efeitos da radiação em Chernobyl, uma das cenas mais impactantes da minissérie.
Caminhões despejam líquidos para controlar a radiação, uma das muitas medidas desesperadas durante o desastre de Chernobyl.

Um dos maiores méritos de “Chernobyl” é a qualidade de seu roteiro, que combina precisão histórica com uma narrativa envolvente e emocional. O enredo apresenta, com riqueza de detalhes, os eventos que levaram ao acidente e suas ramificações, destacando tanto os erros cometidos pelos responsáveis quanto os esforços de pessoas comuns que lutaram para conter a tragédia. A série não se limita a apresentar apenas os aspectos técnicos do desastre, mas também mergulha nas questões humanas e políticas, como o silenciamento da verdade e o medo de retaliações, que contribuíram para a magnitude da catástrofe. Isso cria uma experiência imersiva, permitindo que o espectador entenda, de maneira quase visceral, as consequências de um erro tão grave.

Trailer Original de Chernobyl (HBO Max)

As principais críticas positivas que “Chernobyl” recebe estão relacionadas à sua autenticidade e à profundidade emocional. A série é aclamada por sua capacidade de equilibrar uma narrativa fiel com uma interpretação cinematográfica impactante. O uso de detalhes históricos minuciosos, como a reprodução precisa de uniformes, cenários e a representação da burocracia soviética, são amplamente elogiados por seu compromisso com a veracidade. Além disso, a série é notável por sua habilidade de capturar a tensão crescente entre os personagens, especialmente em suas interações com a máquina burocrática que agrava ainda mais a tragédia. A sensação de medo e urgência é transmitida de forma eficaz, mantendo o espectador ansioso e atento durante toda a minissérie.

Uma mão delicada tocando suavemente a mão gravemente queimada de uma vítima do desastre de Chernobyl, deitada em uma cama de hospital.
Cena tocante de “Chernobyl” onde uma vítima da radiação, com o corpo gravemente ferido, recebe o toque delicado de uma pessoa querida.

Entretanto, a crítica negativa mais comum à série é que, em sua busca por realismo, “Chernobyl” por vezes exagera no tom sombrio, o que pode ser emocionalmente desgastante para alguns espectadores. A abordagem direta e explícita dos efeitos do radiação, especialmente nas vítimas que sofreram as consequências imediatas do acidente, pode ser difícil de assistir. Alguns também apontam que a série, embora fiel aos eventos principais, toma algumas liberdades artísticas ao retratar certos personagens e situações, o que pode distorcer levemente a realidade para aumentar o impacto dramático. Apesar dessas críticas, a minissérie continua a ser amplamente considerada uma obra-prima em termos de narrativa histórica e dramática.

Dois homens, Valery Legasov e Boris Shcherbina, em pé lado a lado em um telhado com uma paisagem urbana soviética ao fundo.
Cena externa de “Chernobyl”, onde Valery Legasov (Jared Harris) e Boris Shcherbina (Stellan Skarsgård) discutem o impacto e as consequências do desastre.

Outro ponto fundamental de “Chernobyl” é a sensibilidade do elenco em sua atuação. Jared Harris, como Valery Legasov, lidera com uma performance contida e emocionalmente carregada, que transmite tanto a frustração quanto a luta de um homem tentando, muitas vezes sozinho, combater a tragédia e expor a verdade. Emily Watson, como Ulana Khomyuk, traz uma força silenciosa para sua personagem, enquanto Stellan Skarsgård, no papel de Boris Shcherbina, apresenta uma atuação complexa, que equilibra dureza e vulnerabilidade. A forma como o elenco se entrega a esses personagens e à carga emocional do roteiro é vital para a efetividade da narrativa, criando uma conexão genuína entre os atores e o público.

Imagem mostrando Ulana Khomyuk e Valery Legasov em uma discussão séria, representando cientistas que trabalharam para entender o desastre de Chernobyl.
Ulana Khomyuk e Valery Legasov discutem as implicações do desastre nuclear de Chernobyl, buscando respostas em meio ao caos.

A cinematografia de “Chernobyl” também é notável. A direção de arte recria com maestria os cenários sombrios de Pripyat e das instalações de Chernobyl, refletindo a desolação e o perigo iminente. A paleta de cores, predominantemente em tons de cinza e verde, reforça a atmosfera de desespero e morte, enquanto as tomadas fechadas e a iluminação sombria intensificam a tensão.

A cinematografia não só complementa a narrativa, mas também funciona como um reflexo visual do medo, da destruição e do isolamento que marcaram aquele momento da história. Cada cena é pensada para imergir o espectador em um ambiente de crescente angústia, tornando “Chernobyl” uma experiência profundamente impactante, tanto em termos visuais quanto emocionais.

5. Severance

“Severance”, da Apple TV, com 97% no Rotten Tomatoes e uma nota de 8.5 no IMDb, é uma série de ficção científica que surpreende pela originalidade e profundidade do seu roteiro. No Brasil, a série é intitulada “Ruptura”, e a trama segue os funcionários de uma empresa que utiliza uma tecnologia que separa suas memórias entre o trabalho e a vida pessoal, criando uma divisão completa entre suas identidades profissionais e pessoais.

Trailer oficial de Severance (Ruptura)

O roteiro é habilmente construído, conduzindo o público por um caminho de mistério e suspense enquanto explora as consequências psicológicas e sociais dessa separação radical. A construção dos personagens é rica e detalhada, cada um apresentando suas próprias camadas de complexidade, o que amplia ainda mais o impacto emocional da narrativa.

Homem em um terno escuro segurando um buquê de balões azuis em um corredor branco, com expressão séria e ambiente corporativo estéril.
Adam Scott em “Severance”, retratando Mark, um funcionário preso entre duas realidades, caminhando com balões azuis em um ambiente corporativo minimalista.

As críticas positivas se concentram principalmente na maneira como “Severance” combina uma trama intrigante com temas filosóficos profundos. A série é elogiada por abordar questões de identidade, livre-arbítrio e as implicações éticas de manipular a mente humana. A originalidade do enredo, aliada à sua capacidade de manter o público constantemente envolvido e questionando o que está acontecendo, são os grandes destaques.

O design de produção, que cria um ambiente corporativo ao mesmo tempo frio e surreal, contribui para a atmosfera claustrofóbica e perturbadora da série, o que acrescenta uma camada visual impressionante à experiência.

Cinco funcionários em um escritório corporativo minimalista, envolvidos em uma conversa, com três deles sentados em mesas de trabalho e dois de pé, em um ambiente estéril e controlado.
Cena de “Severance” mostra o ambiente peculiar da Lumon Industries, onde os personagens interagem em um espaço corporativo minimalista, destacando a desconexão emocional e o clima de controle.

No entanto, algumas críticas negativas giram em torno do ritmo da série, que alguns espectadores consideram lento em certos momentos. Apesar da trama envolvente, o desenvolvimento às vezes é arrastado, o que pode frustrar quem espera por um desenrolar mais acelerado dos eventos. Essa questão de ritmo é, no entanto, contrabalanceada pelo fato de que a lentidão parece intencional, servindo para aumentar a tensão e aprofundar a conexão emocional com os personagens e seus dilemas.

O elenco de “Severance” é um dos seus maiores trunfos. A atuação é sensível e intimamente conectada ao tom misterioso da série. Adam Scott se destaca no papel principal, interpretando Mark, um homem dividido entre duas vidas que ele próprio desconhece. Sua performance transmite de forma eficaz a confusão, o desespero e a curiosidade que acompanham essa jornada perturbadora. Além dele, Patricia Arquette e John Turturro entregam atuações igualmente marcantes, dando vida a personagens que lutam com seus próprios dilemas éticos e emocionais.

Mulher de cabelos grisalhos, vestindo roupa formal, sentada atrás de uma mesa em um escritório, com uma expressão séria e contemplativa.
A personagem Harmony Cobel, interpretada por Patricia Arquette, em um momento de tensão no escritório da Lumon Industries, refletindo o clima de controle e mistério da série.

Por fim, a cinematografia de “Severance” é um espetáculo à parte. A série utiliza de forma brilhante ângulos de câmera incomuns e uma paleta de cores fria para criar uma estética visual única e instigante. A fotografia enfatiza a separação entre o ambiente de trabalho e o mundo exterior, intensificando a sensação de isolamento dos personagens. Tudo isso contribui para uma experiência visualmente cativante, que complementa o enredo denso e provoca reflexões profundas no espectador.

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Por que Escolher Séries da HBO e Apple TV?

Tanto a HBO quanto a Apple TV são conhecidas por entregar produções de altíssima qualidade. Ao longo dos anos, essas plataformas se consolidaram como sinônimos de excelência no mundo do entretenimento, com prêmios e aclamação de público e crítica.

A HBO, por exemplo, é famosa por produzir séries como “Game of Thrones” e “Sopranos”, enquanto a Apple TV está rapidamente se estabelecendo com produções originais de sucesso.

Além disso, essas séries vão muito além de apenas entreter; elas provocam discussões, exploram temas complexos e desafiam as convenções do que esperamos da TV moderna. Combinando narrativas envolventes, performances memoráveis e altos padrões de produção, essas séries elevam o nível do conteúdo televisivo.

Agora, é só escolher por onde começar! E você, já assistiu alguma dessas séries? Qual delas é a sua favorita?


Conclusão

Para aqueles que estão sempre à procura de boas recomendações, essas séries aclamadas da HBO e Apple TV são obrigatórias na sua lista de maratonas. Com roteiros inteligentes, atuações brilhantes e narrativas poderosas, essas produções oferecem tudo que um fã de séries pode desejar.

Se você gosta de se manter atualizado com o melhor da televisão, acompanhe essas plataformas e aproveite o que há de mais refinado e inovador em conteúdo audiovisual!

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